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Em 29/07/2015 às 21h50

Novo tratamento para hepatite C vai beneficiar 30 mil usuários do SUS

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (28 de julho) os novos medicamentos para hepatite C. O tratamento, que será incorporado pelo Ministério da Saúde até dezembro, é mais eficiente e rápido do que o disponível atualmente na rede pública de saúde.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o novo tratamento vai diminuir o tempo de tratamento dos pacientes. "Nós temos primeiro um aumento do percentual de cura de 42% para 90%, uma diminuição do tempo de tratamento de nove meses para três meses, uma maior facilidade, porque hoje os medicamentos disponíveis são injetáveis e nós passamos a ter o tratamento por via oral. E a possibilidade de também poder tratar pacientes que tenham coinfecção do vírus da hepatite c com HIV/aids e os pacientes que foram submetidos a transplante que antes não podiam ser tratados. Portanto, o novo protocolo cria mais facilidade de acesso e nós conseguimos garantir o que há de mais moderno em termos de tratamento da hepatite c".

O novo tratamento para combater a hepatite C é composto pelos medicamentos daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir. Mas de acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os pacientes que já estão sendo tratados com os medicamentos  Boceprevir e Telaprevir poderão continuar seguindo o antigo tratamento até que seja concluído. "Os atuais medicamentos hoje disponíveis, continuaram disponíveis dependendo do protocolo utilizado pelo médico no tratamento dos nossos pacientes. Aqueles que hoje já estão no protocolo de tratamento com os medicamentos atuais não terão nenhum prejuízo, porque o Ministério da Saúde continuará mantendo os medicamentos disponíveis para o tratamento. Termina o tratamento com as drogas que já estão em curso e os novos pacientes, aqueles que têm reinfecção, aqueles que não podiam ser tratados, por exemplo, os transplantados, aqueles que também têm infecção por HIV já iniciaram o tratamento".

Para oferecer o novo tratamento contra a hepatite C, o Ministério da Saúde deve investir inicialmente 500 milhões de reais. A estimativa é beneficiar 30 mil pessoas nos próximos doze meses. 

Por Ministério da Saúde



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